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Um exemplo a se seguir

cão de raçaEm minha juventude eu fui um anti-americanista radical, bem antes de eu me tornar vegetariano. O que me motivava era a economia. Eu era um marxista que queria defender a indústria nacional e os “valores nacionais”, embora ainda eu não questionasse a cegueira ética da minha postura, cegueira tal que só fui me libertar quando aderi ao vegetarianismo. Não obstante eu não seja mais um “militante político” de outrora, eu ainda conservo meus dois pés atrás quando o assunto são os Estados Unidos da América. Há algum tempo eu escrevi neste mesmo blog sobre os rodeios, e chamei, entre outras coisas, a prática de “lixo importado”. Ora, realmente. É um costume que não deveríamos nunca ter aderido.

Hoje, eu venho no artigo desta semana falar também sobre os Estados Unidos da América, não como a nação com complexo de Roma, mas de uma cidade que parece ser o trigo no meio do joio.

Enquanto nós aqui lutamos para proibir o rodeio, e temos conseguido relativo sucesso em cidades como Taubaté/SP, Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP, Guarulhos/SP e Jundiaí/SP, uma cidade na Califórnia chamada West Holywood (não é Hollywood que você está pensando) proibiu através de uma instância municipal que cães e gatos sejam vendidos em petshops da cidade. A importância desta lei está nos números.

Atualmente, os abrigos estado-unidenses sacrificam 4 milhões e cães e gatos todos os anos por superlotação nos abrigos públicos. Parece que por lá eles entenderam que a adoção é a única atitude responsável para quer deseja ter um animal de estimação em casa.



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