Protesto na Paulista incentiva boicote contra empresas que testam produtos em animais
Os manifestantes presentes aderiram ao protesto mundial contra testes em animais realizados pela Procter & Gamble, ampliando o repúdio para outras empresas instaladas no Brasil que também fazem testes como Bom-Bril, Nestlé, Bic, Johnson&Johnson, Unilever, entre outras.
Os ativistas, alguns deles seminus, mesmo com o vento frio do dia, se
posicionaram de frente para a avenida com as faixas e cartazes e depois
realizaram uma passeata ocupando uma faixa da av. Paulista, para
mostrar indignação e alertar transeuntes e motoristas sobre a crueldade
praticada contra seres dóceis e indefesos.
A Procter&Gamble, que motivou o protesto mundial, é fabricante de
produtos de limpeza, cosméticos, absorventes, tem vários desses
produtos vendidos no Brasil como o sabão em pó Ariel, fraldas pampers e
absorventes tampax e always. Causando dor e morte, continua a realizar
testes, agora obrigando animais a inalarem nanoparticulas para
lançamento de novos cosméticos.
A jovem Giuliana Improta Romano (18), vegetariana, disse que esse foi o
primeiro protesto que participou e achou muito importante a
manifestação. “Eu procuro me informar e não comprar produtos de
empresas que testam, mas a população ainda não tem informação sobre
isso”, avalia Giuliana. “Quero continuar me informando sobre o assunto,
ponderou a jovem, que soube do protesto por meio do Instituto Nina Rosa.
Testes
nos olhos, peles, e órgãos internos dos animais causam dor, sofrimento
e morte, e são desnecessários, porém, atendem interesses econômicos
daqueles que não respeitam os direitos animais.
Para o jornalista e músico Jair Marcos (48), vegetariano em transição
para o veganismo, foi o segundo protesto sobre direitos animais que
participou, indignado com a falta de compaixão e egoísmo do ser humano
e com a convicção de que ninguém tem o direito de interromper uma
vida.” É importante a gente se manifestar por uma causa nobre como
essa, pois ficar só reclamando em casa não muda nada”, admite.
Tâmara Bauab Levai, ativista e autora do livro “Vítimas da Ciência’,
presente no evento, adverte para o fato de que existem leis maiores no
país como a Lei de Crimes Ambientais e a Constituição brasileira que
não protegem os animais, de acordo com os seus próprios princípios. E
Laura Kim, uma das organizadoras do evento, que é necessário boicotar
empresas que testam e mostrar que queremos produtos éticos.
Fonte: http://ativismo.com/
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