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Como o vegetarianismo se relaciona com a obesidade e a resistência à insulina, que são fatores importantes na MetS?

Estudos epidemiológicos consistentes com adultos vegetarianos (como o Adventist Health Study) mostram que um aumento progressivo no IMC é observado à medida que mais carne e produtos de origem animal são incluídos na dieta. Dietas vegetarianas estritas e lacto-ovo-vegetarianas oferecem maior proteção contra o sobrepeso do que as dietas onívoras. Independentemente da idade, sexo, raça e geografia, os vegetarianos tendem a ser mais magros e têm um menor risco de obesidade. Além disso, estudos de caso-controle indicam que indivíduos vegetarianos têm um risco significativamente menor de resistência à insulina e níveis mais baixos de glicose em jejum.

Fonte:  a-perspective-on-vegetarian-dietary-patterns-and-risk-of-metabolic-syndrome.pdf

Este estudo examina a associação entre padrões alimentares vegetarianos e o risco de desenvolver a síndrome metabólica (MetS), um conjunto de condições que aumentam a probabilidade de doenças cardíacas e diabetes tipo 2. Os autores destacam que dietas vegetarianas, ricas em frutas, vegetais, grãos e nozes, estão ligadas a uma menor ocorrência de MetS e seus componentes, como obesidade, pressão alta e níveis elevados de açúcar no sangue. Embora a pesquisa atual sugira um benefício significativo, o artigo enfatiza a necessidade de estudos futuros, como ensaios clínicos e estudos de coorte prospectivos, para confirmar a eficácia dessas dietas na prevenção e até mesmo na reversão da MetS, visando reduzir os encargos econômicos e sociais associados. O texto argumenta que uma abordagem holística através de padrões alimentares é a melhor forma de estudar a relação entre dieta e doenças metabólicas.
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