Qual é a dimensão da exploração animal e o sofrimento que ela causa?
A exploração animal é uma prática em larga escala que resulta na morte de trilhões de animais não humanos anualmente, principalmente para consumo. Estima-se que entre 34 e 54 trilhões de animais são mortos globalmente por ano para essa finalidade, o que equivale a 93 a 147 bilhões de animais por dia – um número 11 a 18 vezes maior do que a população humana. A grande maioria desses animais são invertebrados.
As condições de vida e morte desses animais são caracterizadas por intenso sofrimento. Em fazendas industriais, os animais vivem em espaços superlotados, muitas vezes sem poder se mover ou se virar, sobre seus próprios excrementos, o que causa doenças e ferimentos. Eles são frequentemente submetidos a procedimentos de mutilação sem anestesia (como corte de bicos, dentes, caudas e chifres), transportados em condições extremas e mortos de maneiras excruciantes em abatedouros. Muitos são atordoados de forma ineficaz e podem estar conscientes durante o esquartejamento ou fervura. Na pesca, os animais sofrem com anzóis, descompressão, asfixia, esmagamento e são frequentemente cozidos ou comidos vivos. Insetos e crustáceos decápodes, como camarões e caranguejos, também são submetidos a mutilações dolorosas, como a ablação do pedúnculo ocular e a remoção de garras, sem anestesia, e são mortos por congelamento, fervura ou desmembramento, o que causa agonias prolongadas. A vulnerabilidade dos animais aos maus-tratos por parte dos funcionários das instalações é outro aspecto cruel da exploração. Chatbot por IA: Converse com nosso chatbot sobre este conteúdo.
Fonte: COLEÇÃO UMA JORNADA PELA ÉTICA ANIMAL DO BÁSICO AO AVANÇADO VOLUME 4
Este livro, "O Debate Sobre a Exploração Animal" de Luciano Carlos Cunha, Volume IV da coleção "Uma Jornada pela Ética Animal: Do Básico ao Avançado", oferece uma análise aprofundada da exploração animal por humanos. A obra detalha as condições de vida e morte de animais explorados para consumo, como galinhas, porcos, vacas e uma vasta gama de animais aquáticos e insetos, submetidos a sofrimento intenso e mutilações sem anestesia. Além de descrever a realidade da exploração, o autor examina criticamente os argumentos que buscam justificar essas práticas, desafiando noções como a superioridade humana, a cadeia alimentar, o instinto, a superpopulação e a ideia de que o consumo animal seria necessário para a continuidade de certas espécies, enquanto defende a senciência de todos os animais como a base para sua consideração moral.
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