Por que tantos animais sofrem e morrem jovens na natureza?
Resposta: A principal causa é a "estratégia reprodutiva" predominante na natureza, que consiste em maximizar a quantidade de filhotes. A maioria das espécies (especialmente anfíbios, répteis, peixes e invertebrados) produz ninhadas gigantescas para garantir que alguns poucos indivíduos sobrevivam. A escala é astronômica:
• A consequência direta é uma taxa de mortalidade quase total. Em populações estáveis, em média, apenas dois filhotes sobrevivem até a idade adulta para substituir os pais. Isso significa que, para uma rã-comum, 24.998 de seus filhotes morrem; para um peixe-lua, 299.999.998 morrem. A esmagadora maioria dos animais nasce apenas para experimentar sofrimento intenso — por fome, doença ou predação — e morrer de forma prematura, muitas vezes sem ter tido uma única experiência positiva.
Chatbot por IA: Converse com nosso chatbot sobre este conteúdo.
Fonte: COLEÇÃO UMA JORNADA PELA ÉTICA ANIMAL DO BÁSICO AO AVANÇADO VOLUME 7
Este extenso livro explora as profundas implicações éticas do sofrimento dos animais selvagens, propondo e debatendo ativamente a ideia de que os humanos têm o dever de intervir para ajudá-los. A obra questiona a crença tradicional de "deixar a natureza seguir seu curso," argumentando que essa postura é inconsistente e especista, especialmente ao considerar a estratégia reprodutiva predominante na natureza, onde a vasta maioria dos animais nasce apenas para sofrer intensamente e ter uma morte prematura. O texto detalha intervenções possíveis, como esterilização e vacinação, e aborda objeções comuns, como a predação, a complexidade da intervenção e a preocupação com o "equilíbrio ecológico," concluindo que a consideração moral pelos sencientes exige que se priorize a redução do sofrimento individual, refutando as premissas do ambientalismo que valorizam entidades não sencientes. A obra também sugere que a melhor forma de minimizar danos em larga escala é evitar a expansão de áreas naturais que maximizam a produção de vidas de sofrimento.
- Rã comum: Cerca de 25 mil filhotes.
- Polvos: Centenas de milhares.
- Salmão, bacalhau e atum: Milhões.
- Peixe-lua: Até 300 milhões.
• A consequência direta é uma taxa de mortalidade quase total. Em populações estáveis, em média, apenas dois filhotes sobrevivem até a idade adulta para substituir os pais. Isso significa que, para uma rã-comum, 24.998 de seus filhotes morrem; para um peixe-lua, 299.999.998 morrem. A esmagadora maioria dos animais nasce apenas para experimentar sofrimento intenso — por fome, doença ou predação — e morrer de forma prematura, muitas vezes sem ter tido uma única experiência positiva.

Fonte: COLEÇÃO UMA JORNADA PELA ÉTICA ANIMAL DO BÁSICO AO AVANÇADO VOLUME 7
Este extenso livro explora as profundas implicações éticas do sofrimento dos animais selvagens, propondo e debatendo ativamente a ideia de que os humanos têm o dever de intervir para ajudá-los. A obra questiona a crença tradicional de "deixar a natureza seguir seu curso," argumentando que essa postura é inconsistente e especista, especialmente ao considerar a estratégia reprodutiva predominante na natureza, onde a vasta maioria dos animais nasce apenas para sofrer intensamente e ter uma morte prematura. O texto detalha intervenções possíveis, como esterilização e vacinação, e aborda objeções comuns, como a predação, a complexidade da intervenção e a preocupação com o "equilíbrio ecológico," concluindo que a consideração moral pelos sencientes exige que se priorize a redução do sofrimento individual, refutando as premissas do ambientalismo que valorizam entidades não sencientes. A obra também sugere que a melhor forma de minimizar danos em larga escala é evitar a expansão de áreas naturais que maximizam a produção de vidas de sofrimento.
- Acessos 17