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O que já é feito para ajudar os animais selvagens? Existem exemplos de ajuda a animais na natureza?

Resposta: Sim, já existem inúmeros exemplos de intervenções bem-sucedidas para ajudar animais selvagens, muitas vezes realizadas por motivos antropocêntricos ou de conservação, mas que beneficiam diretamente os animais. Alguns exemplos práticos e eficazes incluem:
  • Vacinação em Larga Escala: Programas massivos, como a dispersão aérea de biscoitos que contêm a vacina, erradicaram a raiva em grandes áreas da Europa e América do Norte. Em um programa para cães-da-pradaria contra a peste silvestre, os animais apresentaram uma taxa de sobrevivência de 95%. Vacinas contra o antraz também se mostraram eficazes em rinocerontes e zebras.
  • Tratamento de Doenças: Probióticos são usados para tratar a síndrome do nariz branco em morcegos, uma doença fúngica letal. Essa intervenção aumentou as taxas de sobrevivência de 8% para 46%. Outros tratamentos são eficazes contra a sarna em vombates.
  • Resgates em Desastres Naturais: Equipes de resgate atuam globalmente para salvar, tratar e reabilitar animais vítimas de incêndios florestais, enchentes, furacões e erupções vulcânicas.
  • Assistência a Animais Necessitados: Há um esforço contínuo para resgatar animais presos, como baleias encalhadas no gelo ou elefantes atolados na lama, e para cuidar de filhotes órfãos em santuários e centros de reabilitação.
  • Fornecimento de Abrigos e Recursos: No Parque Nacional de Kaziranga, na Índia, a construção de planaltos artificiais para refúgio em enchentes fez com que a quantidade de mortes de animais de grande porte caísse pela metade em dois anos.


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Fonte: COLEÇÃO UMA JORNADA PELA ÉTICA ANIMAL DO BÁSICO AO AVANÇADO VOLUME 7

Este extenso livro explora as profundas implicações éticas do sofrimento dos animais selvagens, propondo e debatendo ativamente a ideia de que os humanos têm o dever de intervir para ajudá-los. A obra questiona a crença tradicional de "deixar a natureza seguir seu curso," argumentando que essa postura é inconsistente e especista, especialmente ao considerar a estratégia reprodutiva predominante na natureza, onde a vasta maioria dos animais nasce apenas para sofrer intensamente e ter uma morte prematura. O texto detalha intervenções possíveis, como esterilização e vacinação, e aborda objeções comuns, como a predação, a complexidade da intervenção e a preocupação com o "equilíbrio ecológico," concluindo que a consideração moral pelos sencientes exige que se priorize a redução do sofrimento individual, refutando as premissas do ambientalismo que valorizam entidades não sencientes. A obra também sugere que a melhor forma de minimizar danos em larga escala é evitar a expansão de áreas naturais que maximizam a produção de vidas de sofrimento.
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