Quais são os tipos de riscos de sofrimento futuro (riscos-s)?
Resposta: Os riscos de sofrimento futuro podem ser classificados de acordo com a maneira como surgem. Existem três tipos principais:
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Fonte: COLEÇÃO UMA JORNADA PELA ÉTICA ANIMAL DO BÁSICO AO AVANÇADO VOLUME 9
Este livro aprofunda o debate sobre a ética animal e o futuro a longo prazo, focando especificamente nos "riscos-s", que são a possibilidade de um sofrimento de magnitude colossal para os seres sencientes no futuro. A obra explora como identificar, classificar e, crucialmente, prevenir esses riscos, que podem surgir de novas tecnologias, ações intencionais, indiferença ou processos naturais. Central para a argumentação é a defesa da imparcialidade temporal, que sugere que o sofrimento futuro merece a mesma consideração moral que o presente, e a importância de promover a consideração moral por todos os seres sencientes para mitigar tais perigos. O texto também analisa estratégias, como moldar a inteligência artificial e a exploração espacial, para garantir que o poder e o conhecimento sejam usados para evitar, e não exacerbar, o sofrimento futuro.
- Riscos-s incidentais: Ocorrem quando o sofrimento em massa é um efeito colateral não intencional de se buscar outra meta. Os agentes podem ser indiferentes ao dano causado ou simplesmente não estar dispostos a arcar com os custos de uma alternativa sem sofrimento. Um exemplo atual é a pecuária industrial, onde o objetivo é a produtividade, e o sofrimento animal é um efeito colateral.
- Riscos-s agenciais: Ocorrem quando um agente intencionalmente busca causar o dano. As motivações podem variar, incluindo sadismo, ódio tribal (mentalidade "nós contra eles") ou a aplicação de punições extremas. A tecnologia futura poderia multiplicar drasticamente o poder que agentes malévolos têm de causar sofrimento.
- Riscos-s naturais: Surgem de processos naturais, sem a ação direta de agentes. Exemplos incluem doenças, fome e, principalmente, a predação e as dinâmicas populacionais na natureza. Esses processos, regidos pela seleção natural, tendem a maximizar a quantidade de seres que nascem para ter vidas curtas e repletas de sofrimento. Para ilustrar a escala, se compararmos as populações de animais explorados por humanos e de animais na natureza e fizermos uma analogia com o período de um ano, os primeiros representariam apenas 14 segundos do ano.
Fonte: COLEÇÃO UMA JORNADA PELA ÉTICA ANIMAL DO BÁSICO AO AVANÇADO VOLUME 9
Este livro aprofunda o debate sobre a ética animal e o futuro a longo prazo, focando especificamente nos "riscos-s", que são a possibilidade de um sofrimento de magnitude colossal para os seres sencientes no futuro. A obra explora como identificar, classificar e, crucialmente, prevenir esses riscos, que podem surgir de novas tecnologias, ações intencionais, indiferença ou processos naturais. Central para a argumentação é a defesa da imparcialidade temporal, que sugere que o sofrimento futuro merece a mesma consideração moral que o presente, e a importância de promover a consideração moral por todos os seres sencientes para mitigar tais perigos. O texto também analisa estratégias, como moldar a inteligência artificial e a exploração espacial, para garantir que o poder e o conhecimento sejam usados para evitar, e não exacerbar, o sofrimento futuro.
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