Julgamentos de valor são apenas subjetivos ou podem ser objetivos?
Resposta: A ideia de que "fatos são objetivos e valores são subjetivos" é um equívoco comum. Alguns julgamentos de valor podem ser confirmados objetivamente através da experiência direta. O exemplo mais claro é o julgamento de que "o sofrimento é intrinsecamente negativo". Este não é um julgamento subjetivo ou uma questão de opinião; ele é objetivo porque é impossível experimentar o sofrimento de outra forma. A própria essência da experiência de sofrer é ser algo negativo. Portanto, a negatividade do sofrimento é uma característica objetiva da experiência em si.
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Fonte:COLEÇÃO UMA JORNADA PELA ÉTICA ANIMAL DO BÁSICO AO AVANÇADO VOLUME 11
Este texto é o Volume XI da coleção "Uma Jornada pela Ética Animal: Do Básico ao Avançado", escrito por Luciano Carlos Cunha, e tem como foco central a questão de como diversas teorias éticas abordam a questão animal. A obra se propõe a introduzir o leitor às principais estruturas da teoria do valor e da ética normativa, como consequencialismo, deontologia e éticas centradas no caráter, para então aplicar essas estruturas nas decisões que afetam animais não humanos. O livro detalha debates cruciais, como a avaliação do bem-estar individual (experiências, preferências e bens objetivos) versus o bem-estar coletivo (agregação e distribuição), e argumenta em favor da igual consideração de todos os seres sencientes, explorando as implicações práticas desse princípio tanto para a abolição da exploração animal quanto para o auxílio a animais selvagens. Por fim, o autor dedica uma seção robusta à complexa questão de como ponderar e comensurar diferentes critérios e valores morais ao tomar decisões éticas.
Fonte:COLEÇÃO UMA JORNADA PELA ÉTICA ANIMAL DO BÁSICO AO AVANÇADO VOLUME 11
Este texto é o Volume XI da coleção "Uma Jornada pela Ética Animal: Do Básico ao Avançado", escrito por Luciano Carlos Cunha, e tem como foco central a questão de como diversas teorias éticas abordam a questão animal. A obra se propõe a introduzir o leitor às principais estruturas da teoria do valor e da ética normativa, como consequencialismo, deontologia e éticas centradas no caráter, para então aplicar essas estruturas nas decisões que afetam animais não humanos. O livro detalha debates cruciais, como a avaliação do bem-estar individual (experiências, preferências e bens objetivos) versus o bem-estar coletivo (agregação e distribuição), e argumenta em favor da igual consideração de todos os seres sencientes, explorando as implicações práticas desse princípio tanto para a abolição da exploração animal quanto para o auxílio a animais selvagens. Por fim, o autor dedica uma seção robusta à complexa questão de como ponderar e comensurar diferentes critérios e valores morais ao tomar decisões éticas.
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