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Caxemira (Cashmere)

Cashmere: Origem, Produção e Alternativas Veganas

O que é o Cashmere?

Descrição: Cabras criadas para produção de cashmere em um rebanho na Ásia Central. O cashmere é obtido do subpelo macio desses caprinos, reconhecido por sua suavidade e capacidade de aquecimento.

Cashmere (ou caxemira, em português) é uma fibra têxtil natural de alta qualidade obtida a partir do pelo de cabras específicas. No contexto de vestuário, refere-se a um tipo de lã extremamente macia e fina, utilizada em roupas como suéteres, xales e cachecóis de luxo. Diferentemente da lã de ovelha comum, o cashmere pode ser usado diretamente sobre a pele sem causar coceira, devido à finura de suas fibras. Essa fibra deve seu nome à região da Caxemira, no Himalaia, onde comerciantes europeus a encontraram pela primeira vez séculos atrás. Historicamente, produtos de cashmere eram raros e caros, associados ao luxo. Mesmo hoje, um único suéter de cashmere exige o pelo anual de várias cabras – estima-se que seja necessário o fleece (subpelo) de quatro a seis cabras para produzir uma única peça. Isso ocorre porque cada animal fornece apenas algumas centenas de gramas de fibra por ano. Esse baixo rendimento contribui para o alto valor do cashmere e explica por que ele sempre foi tão valorizado.

Origem e Produção do Cashmere

O cashmere é de origem animal, proveniente do subpelo macio de cabras domésticas de determinadas raças adaptadas a climas frios e montanhosos (como as cabras da região da Caxemira e do planalto do Tibet). No inverno, essas cabras desenvolvem uma camada interna de pelos muito finos e suaves para se proteger de temperaturas extremas. Com a chegada da primavera, elas naturalmente perdem esse subpelo (muda sazonal), e é nesse momento que ocorre a extração do cashmere.

A produção do cashmere envolve a coleta manual ou mecânica dos pelos soltos dessas cabras. Tradicionalmente, faz-se a penteação (escovação) do animal para remover delicadamente o subpelo solto. Outra técnica é a tosquia (corte com lâminas) semelhante à usada em ovelhas. Em ambos os casos, não é necessário sacrificar o animal para obter a fibra, e cada cabra pode ser penteada ou tosada apenas uma vez por ano, geralmente na primavera, quando já estaria trocando naturalmente de pelagem.

Na prática, porém, o processo nem sempre é tranquilo para os animais. A técnica de tosquia, por ser mais rápida, costuma envolver imobilizar a cabra; muitas vezes elas são amarradas e manipuladas de forma brusca, o que causa estresse e até ferimentos. A escovação manual, embora mais demorada, tende a ser mais cuidadosa. Ainda assim, investigações mostraram que mesmo a penteação pode ser dolorosa – cabras podem gritar de angústia durante o longo processo de serem penteadas por cerca de uma hora. Além disso, em algumas regiões, cabras são tosquiadas antes do clima esquentar, deixando-as expostas ao frio e correndo risco de sofrimento ou morte por hipotermia se a tosa for muito precoce.

Depois de coletado, o pelo bruto passa por processamento: remove-se as impurezas (sebo, terra, vegetais) e separa-se os fios grossos dos fios finos. Somente o subpelo fino constitui o verdadeiro cashmere, que então é fiado em fios e tecido. Cada cabra pode render em média entre 500 g e 1,3 kg de fibra bruta por ano, já incluindo os pelos grossos que serão descartados. Por isso, são necessárias várias cabras para produzir tecido suficiente para uma única peça de roupa.

Geograficamente, a produção de cashmere hoje concentra-se na Ásia Central. A China é o maior produtor mundial, responsável por cerca de 70% da oferta, seguida pela Mongólia (que produz cerca de 20%) e países como Afeganistão, Irã, Índia (especialmente na Caxemira) e outros locais do Himalaia. A fibra de melhor qualidade tende a vir de áreas de clima muito rigoroso (como Ladakh, no norte da Índia), onde as cabras produzem pelos especialmente finos para suportar o frio intenso.

Cashmere é de Origem Animal e o Veganismo

Sim. Cashmere é um material de origem animal, classificado como uma forma de lã (proveniente de cabras em vez de ovelhas). Por essa razão, não é compatível com os princípios do veganismo, que busca excluir produtos de exploração animal. De maneira simples: veganos não utilizam nada que seja derivado de animais na alimentação, vestuário ou outros itens do dia a dia. Assim como não vestem lã de ovelha, couro ou seda, os veganos também não vestem cashmere, já que é uma fibra obtida de um animal. Mesmo que não haja abate direto envolvido na extração do pelo, trata-se de um subproduto animal obtido através da exploração dos caprinos, o que conflita com a filosofia vegana de evitar qualquer forma de uso de animais.

Além disso, há preocupações sobre bem-estar animal na indústria do cashmere. Embora em teoria seja possível pentear ou tosar a cabra sem machucá-la, na realidade isso nem sempre ocorre de forma humanitária. Investigadores documentaram casos de manejo cruel, em que as cabras são imobilizadas de forma agressiva e acabam feridas durante a extração do pelo. Também é comum que, após alguns anos, quando a cabra envelhece e sua produção de fibra diminui, ela seja abatida precocemente para não onerar o criador – muitas vivem apenas um terço de sua vida natural devido a essa prática industrial. Grandes marcas de moda têm tomado nota desses fatos; algumas redes de varejo, como a H&M e até a Victoria’s Secret, anunciaram banimento do cashmere em suas coleções por motivos de bem-estar animal e sustentabilidade. Em resumo, por ser derivado de animais e envolver sofrimento e exploração, o cashmere não é considerado um material ético ou “cruelty-free” do ponto de vista vegano.

Impactos Ambientais do Cashmere

Além das questões éticas, a produção de cashmere levanta preocupações ambientais significativas. O aumento da demanda global por essa fibra, especialmente nas últimas décadas, levou a um grande crescimento dos rebanhos de cabras nas regiões produtoras. Esse superpastoreio tem resultado em degradação de ecossistemas inteiros. Nas estepes áridas da Mongólia e norte da China, por exemplo, a criação intensiva de cabras tem contribuído para a desertificação de extensas áreas naturais.

Isso ocorre porque as cabras, ao pastarem, consomem a vegetação de forma muito agressiva: além de comerem grande quantidade de folhas e brotos, elas arrancam plantas pelas raízes, dificultando a regeneração da pastagem. Seus cascos estreitos e duros também danificam o solo, ao contrário de outros animais (como camelos, que possuem pés largos e macios que causam menos impacto). Com rebanhos numerosos, a vegetação não tem tempo de se recompor, levando à erosão do solo e avanço de áreas desérticas. Estudos na região do Deserto de Gobi associam a expansão da pecuária de cabras a tempestades de poeira mais frequentes, perda de biodiversidade local e escassez de água, já que a cobertura vegetal reduzida afeta o regime hidrológico.

Em termos de recursos, a criação de animais para fibra implica uso extensivo de terra e água. Animais de rebanho precisam de áreas de pasto e consomem água direta e indiretamente (inclusive na irrigação das plantações de seu alimento suplementar). Estima-se que a produção de lã animal (como a de ovelha ou de cabra) resulte em impacto ambiental muito maior do que fibras veganas equivalentes. Por exemplo, um relatório citado por ativistas aponta que produzir lã gera três vezes mais poluição do que produzir a mesma quantidade de acrílico (fibra sintética) e requer centenas de vezes mais área de terra do que cultivar algodão. Além disso, a pecuária contribui para emissões de gases de efeito estufa e resíduos (dejetos) que podem poluir solo, rios e ar. Em suma, apesar de o cashmere em si ser um tecido biodegradável, seu processo produtivo carrega custos ambientais elevados, especialmente quando feito em larga escala e de forma não sustentável.

Alternativas Veganas ao Cashmere

Diante dos problemas éticos e ambientais do cashmere tradicional, surgem alternativas veganas que buscam imitar suas qualidades (como maciez e conforto) sem origem animal. Hoje há várias fibras têxteis de fonte vegetal ou sintética capazes de substituir o cashmere em roupas, evitando a crueldade contra animais. A seguir, listamos algumas dessas alternativas, explicando sua produção e como se comparam em termos de maciez, durabilidade e impacto ambiental:

  • Algodão Orgânico, Linho e Cânhamo: Fibras naturais de plantas, obtidas respectivamente do algodoeiro, da planta do linho (linho flax) e da planta do cânhamo. O algodão orgânico é cultivado sem pesticidas sintéticos e possui fibras macias e respiráveis; quando escovado (flanelado), pode ser bastante suave ao toque, embora não atinja exatamente a maciez sedosa do cashmere. Já o linho e o cânhamo produzem tecidos mais firmes e duráveis, porém de toque mais rústico. Esses materiais são excelentes para vestuário vegano por serem resistentes e biodegradáveis, com impacto ambiental menor – especialmente no caso do cânhamo, que requer menos água e químicos para crescer do que o algodão convencional. Em termos de maciez, algodão orgânico de alta qualidade pode ser confortável na pele, mas fibras como linho/cânhamo tendem a ser menos macias que o cashmere (podendo ser misturadas a outras fibras para maior suavidade). Por outro lado, na durabilidade, roupas de linho e cânhamo geralmente superam o cashmere (são menos propensas a rasgar ou formar bolinhas). Ambientalmente, escolher algodão orgânico ou fibras vegetais certificadas ajuda a reduzir o uso de agrotóxicos e a pegada hídrica em comparação à pecuária de cabras e às monoculturas intensivas.

  • Fibras de Celulose Regenerada (Viscose, Modal, Liocel): São fibras artificiais de base vegetal, obtidas ao processar a celulose de plantas e reconvertê-la em filamentos têxteis. Exemplos incluem viscose de bambu, modal (de polpa de faia) e liocel/Tencel (de polpa de eucalipto ou outras madeiras). O processo de produção varia: na viscose tradicional, utiliza-se um banho químico para dissolver a celulose e extrudá-la em fios; já o liocel é produzido em um circuito fechado mais sustentável, recuperando os solventes. Esses tecidos resultantes são muito macios, leves e com toque sedoso, muitas vezes comparados ao cashmere ou à seda em suavidade. Além de macios, costumam ser respiráveis e frescos, com boa regulagem térmica. Em durabilidade, peças de modal ou liocel geralmente têm boa resistência (o liocel, por exemplo, é conhecido por sua resistência à tração e menor tendência a encolher). No entanto, podem não ser tão quentes quanto a lã de cashmere, sendo mais adequados para clima ameno ou como segunda camada. No impacto ambiental, essas fibras podem ser bem mais sustentáveis que o cashmere tradicional: o bambu e o eucalipto, por exemplo, crescem rápido e demandam menos recursos que a criação de cabras. Quando produzidas em processos modernos (como o da Tencel©), emitem menos poluentes. Contudo, é importante observar que misturas com sintéticos são comuns – algumas malhas “cashmere vegano” no mercado combinam viscose com poliéster ou poliamida para atingir determinada textura. Esse tipo de blend imita a maciez do cashmere, porém não será biodegradável por conta do plástico presente e pode ter uma pegada de carbono maior que uma fibra 100% vegetal. Ainda assim, considerando o conjunto, as fibras de celulose regenerada puras (especialmente o liocel e o modal) estão entre as melhores opções sustentáveis em substituição ao cashmere animal.

  • Fibra de Soja (“Cashmere Vegetal”): Uma inovação interessante é a utilização da proteína da soja para criar fibras têxteis. Conhecida popularmente como fibra de soja ou até seda de soja, ela aproveita resíduos da indústria alimentícia – por exemplo, o bagaço de soja resultante da produção de tofu – que são processados e transformados em um fio fino. O tecido de soja apresenta uma textura extremamente suave e luxuosa, comparável ao toque do cashmere ou da seda. Ele também é biodegradável (por ser de origem vegetal/proteica) e hipoalergênico, indicado para pessoas de pele sensível. Em termos de desempenho, tem boa regulação térmica e absorção de umidade, proporcionando conforto tanto em clima frio quanto quente. Uma vantagem apontada é que esse tecido tende a formar menos bolinhas (pilling) do que o cashmere de cabra e geralmente pode ser lavado à máquina, facilitando os cuidados. No entanto, existem desafios: atualmente a fibra de soja tem custo de produção relativamente alto e resistência menor se comparada a outras fibras – ou seja, pode ser menos durável isoladamente. Por isso, muitas vezes ela é usada em misturas com algodão ou outras fibras para aumentar sua robustez. Apesar dessas limitações iniciais, já há produtos no mercado utilizando a “caxemira vegetal”. Por exemplo, a marca nova-iorquina KD New York desenvolveu um fio misto apelidado de Vegetable Cashmere (caxemira vegetal) combinando fibra de soja, liocel e algodão, alcançando um toque e aparência comparáveis ao cashmere tradicional. Representantes da marca afirmam que essa alternativa possui desempenho competitivo, com vantagens como poder ser lavada na máquina e custar menos que o cashmere animal, além de apresentar maior resistência à tração (o que permite tecer malhas mais fortes). Do ponto de vista ambiental, a fibra de soja aproveita um subproduto da agricultura (resíduos da soja) e dispensa a criação de animais, o que é positivo – embora a soja em si tenha impactos se cultivada em larga escala, usar resíduos dela é uma forma de upcycling. Em resumo, a seda de soja é uma opção vegana promissora, entregando maciez luxuosa semelhante à do cashmere, com a ressalva de ainda não ser tão difundida e aprimorada em durabilidade.

  • Fibra de Calotropis (Weganool): Outra alternativa inovadora é a utilização de fibras de Calotropis, uma planta também conhecida como algodão-seda ou paina (um tipo de arbusto que cresce em regiões semiáridas, como na Índia). A startup indiana Faborg desenvolveu um material apelidado de Weganool – uma junção de “wool” (lã) com “vegan” – que combina 30% de fibras desta planta Calotropis com 70% de algodão orgânico, resultando em um tecido macio e aconchegante semelhante ao cashmere. A produção do Weganool é interessante porque aproveita uma planta nativa de terras degradadas ou ociosas (as Calotropis crescem em solos áridos) e segue um modelo de desperdício zero: após extrair a fibra do caule e das painas, o resíduo da planta é usado para produzir biofertilizantes, e a água utilizada no processo de fibra é reciclada para tingimento natural dos tecidos. Em termos de maciez, testes indicam que as fibras de Calotropis podem ser até mais finas que o cashmere de cabra (as melhores fibras de cashmere têm cerca de 14 a 16 micrômetros de diâmetro, enquanto as de Calotropis podem ser ainda mais finas). Isso confere ao tecido uma suavidade notável, sendo uma opção verdadeiramente luxuosa e sem crueldade. A durabilidade e isolamento térmico do Weganool também são promissores, graças à mistura com algodão que confere resistência. Pelo fato de ser totalmente vegetal (planta + algodão), esse material é biodegradável e deve ter menor impacto ambiental que a lã animal – não requer criações intensivas nem causa microplásticos. Ainda é um produto novo no mercado, mas já há itens como mantas e agasalhos fabricados com Weganool disponíveis comercialmente. Ele exemplifica como a inovação pode oferecer “lã” vegana de alta qualidade, aliando cuidado animal, sustentabilidade e funcionalidade.

  • Fibras Sintéticas (Acrílico, Poliéster): As fibras sintéticas, derivadas do petróleo, foram durante muito tempo a alternativa mais comum às lãs animais. Materiais como acrílico, poliéster (e microfibras derivadas) e nylon podem ser fiados para imitar a textura macia do cashmere. De fato, muitas malhas encontradas em lojas populares são rotuladas como "cashmere falso" ou "vegan cashmere" quando feitas de 100% acrílico ou misturas de poliéster e poliamida. Em maciez, um acrílico de boa qualidade pode ser agradável ao toque e relativamente macio – por exemplo, alguns suéteres de baixo custo usam acrílico com acabamento que lembra o cashmere. Contudo, há diferenças perceptíveis: sintéticos geralmente não atingem o mesmo toque "aveludado" e quente da fibra natural, além de terem menor isolamento térmico (um suéter sintético pode não esquentar tanto quanto um de cashmere autêntico, pois o acrílico não retém calor da mesma forma que a lã). Sobre a durabilidade, as fibras sintéticas não são atacadas por traças e podem suportar lavagens mais fortes, porém tendem a apresentar peeling (bolinhas) com o uso, às vezes até mais que o cashmere – o acrílico, em especial, é propenso a formar bolinhas e perder o aspecto original após muitas utilizações. Em contrapartida, peças sintéticas não encolhem com facilidade e são geralmente mais fáceis de lavar (muitas podem ir à máquina, ao contrário do cashmere que requer cuidados delicados). No quesito impacto ambiental, as alternativas totalmente sintéticas têm um ponto positivo: evitam a pressão sobre ecossistemas frágeis e o uso de terras extensas, característicos da pecuária para lã. Produzir fibras sintéticas emite gases de efeito estufa (por ser um processo petroquímico), mas ainda assim a emissão é significativamente menor comparada à emissão cumulativa da criação de animais e processamento de lã. Por outro lado, há desvantagens ambientais importantes: acrílico, poliéster e afins não são biodegradáveis e podem persistir no ambiente por longos períodos. Durante a lavagem, roupas sintéticas liberam microplásticos, minúsculas fibras que vão parar nos oceanos e contaminam a vida marinha. Esse é um problema crescente de poluição plástica associado à moda sintética. Uma maneira de mitigar isso é optar por sintéticos reciclados – por exemplo, há lã vegana feita de poliéster reciclado de garrafas PET –, o que diminui o consumo de petróleo virgem e reaproveita resíduos já existentes. Mesmo assim, a questão dos microplásticos permanece. Em resumo, fibras sintéticas podem substituir o cashmere em aparência e custo (são as opções mais baratas e acessíveis), sem crueldade animal, mas vêm com um custo ambiental diferente: trocam-se os impactos da pecuária pelos desafios do plástico e da poluição industrial.

Conclusão: As alternativas veganas ao cashmere oferecem uma variedade de opções para quem busca roupas macias e confortáveis sem recorrer a produtos de origem animal. Tecidos de algodão, fibras de celulose (bambu, modal, liocel), inovações como a fibra de soja ou Calotropis, e até fibras sintéticas, todos evitam o sofrimento animal e reduzem os danos ecológicos diretos da pecuária. Cada alternativa tem suas particularidades – algumas igualam ou até superam o cashmere em suavidade, outras em durabilidade ou sustentabilidade ambiental –, cabendo ao consumidor avaliar o que melhor atende suas necessidades e princípios. O importante é que, com tecnologia e criatividade, já não é preciso depender da exploração de cabras para desfrutar de tecidos aconchegantes: é possível se vestir com conforto, elegância e ética, optando por materiais vegetais ou sintéticos fundamentados em responsabilidade ambiental e respeito aos animais.

Referências:

  1. Stella Legnaioli. “Por que você não deveria usar cashmere?eCycle, 2021.

  2. Emma Håkansson. “Material Guide: How Ethical Is Cashmere and Is It Sustainable?Good On You, 24 out. 2024.

  3. Gemma Alexander. “Vegan Alternatives to Cashmere.Earth911, 6 abr. 2023.

  4. Lizzy Rosenberg. “Vegan Cashmere Exists, but What Is It Made Of?Green Matters, 14 fev. 2023.

  5. Pinker Moda. “Soja, ¿la nueva estrella en el sector textil-moda?Pinker Moda (Espanha), 21 nov. 2024.

  6. Pashmina Editorial. “Is Cashmere Vegan?Blog Pashmina.com, 2021.

  7. Beatriz Batista. “Porque os vegans não usam lã?Sociedade Vegan, 2 mar. 2022.

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