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Como os padrões dietéticos vegetarianos afetam o risco de desenvolver a Síndrome Metabólica?

Evidências atuais de vários estudos transversais e de caso-controle demonstram uma associação entre o consumo de um padrão dietético vegetariano e uma menor prevalência ou risco de desenvolver a Síndrome Metabólica. Por exemplo, um estudo encontrou uma redução de 56% no risco de MetS em vegetarianos em comparação com não-vegetarianos, com médias significativamente mais baixas para triglicerídeos, glicose em jejum, pressão arterial e circunferência da cintura. Outros estudos mostraram que dietas lacto-vegetarianas estão associadas a melhores parâmetros metabólicos e um menor risco de DCV. A duração do vegetarianismo também parece ser um fator, com vegetarianos de longo prazo apresentando riscos ainda mais reduzidos.

Fonte:  a-perspective-on-vegetarian-dietary-patterns-and-risk-of-metabolic-syndrome.pdf

Este estudo examina a associação entre padrões alimentares vegetarianos e o risco de desenvolver a síndrome metabólica (MetS), um conjunto de condições que aumentam a probabilidade de doenças cardíacas e diabetes tipo 2. Os autores destacam que dietas vegetarianas, ricas em frutas, vegetais, grãos e nozes, estão ligadas a uma menor ocorrência de MetS e seus componentes, como obesidade, pressão alta e níveis elevados de açúcar no sangue. Embora a pesquisa atual sugira um benefício significativo, o artigo enfatiza a necessidade de estudos futuros, como ensaios clínicos e estudos de coorte prospectivos, para confirmar a eficácia dessas dietas na prevenção e até mesmo na reversão da MetS, visando reduzir os encargos econômicos e sociais associados. O texto argumenta que uma abordagem holística através de padrões alimentares é a melhor forma de estudar a relação entre dieta e doenças metabólicas.
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