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Quais são os mecanismos potenciais pelos quais uma dieta vegetariana pode reduzir o risco de Síndrome Metabólica?

Padrões dietéticos (como vegetariano, mediterrâneo e prudente) que enfatizam um alto consumo de frutas e vegetais podem reduzir o risco de MetS por meio de uma combinação sinérgica benéfica de antioxidantes, fibras, potássio, magnésio e fitoquímicos. Isso pode levar a uma diminuição no índice de massa corporal (IMC), pressão arterial, triglicerídeos, estresse oxidativo, resistência à insulina e inflamação sistêmica. Além disso, vegetarianos geralmente consomem menos ferro heme de produtos de origem animal e tendem a ter concentrações séricas de ferritina mais baixas, o que tem sido associado a um risco reduzido de MetS.

Fonte:  a-perspective-on-vegetarian-dietary-patterns-and-risk-of-metabolic-syndrome.pdf

Este estudo examina a associação entre padrões alimentares vegetarianos e o risco de desenvolver a síndrome metabólica (MetS), um conjunto de condições que aumentam a probabilidade de doenças cardíacas e diabetes tipo 2. Os autores destacam que dietas vegetarianas, ricas em frutas, vegetais, grãos e nozes, estão ligadas a uma menor ocorrência de MetS e seus componentes, como obesidade, pressão alta e níveis elevados de açúcar no sangue. Embora a pesquisa atual sugira um benefício significativo, o artigo enfatiza a necessidade de estudos futuros, como ensaios clínicos e estudos de coorte prospectivos, para confirmar a eficácia dessas dietas na prevenção e até mesmo na reversão da MetS, visando reduzir os encargos econômicos e sociais associados. O texto argumenta que uma abordagem holística através de padrões alimentares é a melhor forma de estudar a relação entre dieta e doenças metabólicas.
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