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Como o padrão dietético mediterrâneo se compara aos padrões dietéticos vegetarianos em termos de prevenção da Síndrome Metabólica?

O padrão dietético mediterrâneo compartilha muitas características com as dietas vegetarianas, sendo tradicionalmente caracterizado por alto consumo de frutas, vegetais, leguminosas, grãos, nozes e azeite, ingestão moderada de vinho e produtos lácteos, e baixa ingestão de carne vermelha e processada. Uma meta-análise de 50 estudos revelou que a adesão à dieta mediterrânea estava associada a um risco 31% menor de MetS e teve um papel protetor em componentes individuais como circunferência da cintura, HDL, triglicerídeos, pressão arterial e glicose em jejum. Estudos do ensaio PREDIMED também indicaram que uma dieta mediterrânea enriquecida com nozes ou azeite pode ser eficaz na reversão e manejo da MetS em adultos de alto risco de DCV.

Fonte:  a-perspective-on-vegetarian-dietary-patterns-and-risk-of-metabolic-syndrome.pdf

Este estudo examina a associação entre padrões alimentares vegetarianos e o risco de desenvolver a síndrome metabólica (MetS), um conjunto de condições que aumentam a probabilidade de doenças cardíacas e diabetes tipo 2. Os autores destacam que dietas vegetarianas, ricas em frutas, vegetais, grãos e nozes, estão ligadas a uma menor ocorrência de MetS e seus componentes, como obesidade, pressão alta e níveis elevados de açúcar no sangue. Embora a pesquisa atual sugira um benefício significativo, o artigo enfatiza a necessidade de estudos futuros, como ensaios clínicos e estudos de coorte prospectivos, para confirmar a eficácia dessas dietas na prevenção e até mesmo na reversão da MetS, visando reduzir os encargos econômicos e sociais associados. O texto argumenta que uma abordagem holística através de padrões alimentares é a melhor forma de estudar a relação entre dieta e doenças metabólicas.
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