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ALIMENTOS NATURAIS:
Conceituação e Percepções
TENTANDO REGULAMENTAR
Pesquisa realizada na Inglaterra apontou que 79% dos anúncios de alimentos naturais eram inaceitáveis (num total de 670 produtos). E apenas 9% da rotulagem e 6% da propaganda poderiam ser considerados como legítimos. Além disso, considerava que terminologias como full of natural goodness, naturally better ou natural choice não tinham sentido e serviam, apenas, para induzir o consumidor a erro.
O Comitê Assessor de Alimentos, do Ministério da Agricultura do Reino Unido, entende que natural pode ser usado apenas para alimentos simples (não para formulações e misturas), tradicionais, aos quais nada tenha sido adicionado, e que tenham sido processados apenas até torná-los adequados para o consumo. Isto incluiria, por exemplo, congelamento, concentração, fermentação, pasteurização, esterilização, defumação (natural, sem aromas artificialmente adicionados) e processos tradicionais de cozimento: panificação, tostagem e branqueamento.
Já o descoramento, oxidação, defumação (artificial, mediante aditivos aromatizantes) e hidrogenação (caso da margarina, por exemplo), seriam processos não aceitáveis para o termo natural.
Não é diferente a complexidade para o uso do termo organicamente cultivado. Nos EEUU, por exemplo, o IFT-Instituto de Tecnologistas de Alimentos, e de uma perspectiva científica, entende que todo alimento, seja de fonte animal ou vegetal, é um alimento orgânico, pois deriva sempre de um organismo vivo, contendo carbono em sua estrutura química. Portanto, em vez de usar estritamente o termo orgânico, propõe que este esteja sempre ligado a outra palavra, como organicamente produzido ou organicamente cultivado.
Luiz Eduardo Carvalho
Prof. da Faculdade de Farmácia da UFRJ
Fonte: http://acd.ufrj.br/consumo/leituras/ld_lec_alimnaturais.htm
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