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Veganismo e libertação animal

girafa livre

Ministro suspende censura a ONG que questiona maus tratos a animais em Barretos

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Ministro suspende censura a ONG que questiona maus tratos a animais em Barretos

 

O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar à organização não governamental Projeto Esperança Animal (PEA) suspendendo decisão da justiça paulista que proibiu a entidade de vincular os organizadores da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos à tortura ou maltrato de animais.

A cautelar foi concedida na Reclamação (Rcl 11292) apresentada pela PEA contra decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que, além de manter a proibição, elevou o valor fixado em primeiro grau para indenização por dano moral contra a associação “Os Independentes”, promotora da festa. “Há espaço suficiente para diferentes opiniões na esfera pública, e é importante para a democracia brasileira que continue assim”, afirmou o ministro.

O relator considerou que a decisão de proibir a veiculação da opinião de que o uso do sedém* é cruel viola o entendimento do STF na ADPF 130, que considerou a Lei de Imprensa incompatível com a Constituição Federal. “Trata-se de juízo que tem fundamento ético, ligado a uma determinada opção de vida e a uma determinada forma de se relacionar com os animais, opinião que não é uníssona e nem de longe compartilhada por todos os cidadãos brasileiros”, observou Joaquim Barbosa.

“A mera existência e circulação de uma opinião divergente sobre os rodeios não ofende os direitos de quem os organiza, patrocina ou frequenta", ponderou o ministro. “Salvo raríssimas exceções – penso, por exemplo, na proibição do discurso do ódio existente em várias democracias -, não cabe ao Estado, nem mesmo ao Judiciário, proibir ou regular opiniões”.

CF/CG

* instrumento que causa desconforto nos animais, fazendo-os saltar e escoicear.

Fonte:  Supremo Tribunal Federal

Leia mais:

22/02/2011 – ONG condenada por criticar maus tratos a animais apresenta reclamação

 

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53 chinchilas liberadas de uma granja de peles na Itália

chinchilas-italia

Comunicado:

Na noite de 24 de janeiro de 2011, nossa célula visitou a maior granja de chinchilas [uma das poucas] na Itália: A granja de chinchilas Pegoraro, localizada no Campo de San Martino (PD).

Dentro de um hangar no pátio de trás da família Pegoraro, centenas de chinchilas estão sendo criadas em jaulas de arame para serem assassinadas, extrair-lhes a pele e convertê-las em casacos. Esta granja também faz uso do bronzeado e da venda direta das peles.

A partir da nossa primeira visita nos demos conta que para entrar no hangar teríamos que entrar pela janela de uns 4 metros de altura, e passar através das barras e plásticos que nos separava dos animais.

A distância entre as barras era o suficientemente grande para passar nossos corpos e uma escada; a noite de ação seguia sendo difícil para encontrar uma maneira de passar a janela de plástico com o menor ruído possível, já que a granja estava em uma zona residencial e a uns 20 metros da casa do proprietário e das casas de outros vizinhos.

Durante aproximadamente meia hora, de cócoras sobre um teto laminado sob a janela, cortamos um pedaço do plástico, esquentando uma faca com a ajuda de um maçarico a gás para fundir o plástico e realizando um corte menos ruidoso.

Com o corte completo, com a respiração contida, deu-se um último puxão ao pedaço de plástico, que saiu com um rangido forte: olhando pela janela até o interior do edifício, vimos quatro grandes corredores de jaulas, cada uma composta de três fileiras de jaulas uma em cima da outra.

Depois de esperar um minuto para estar seguros de que não despertamos alguém, colocamos uma escada no pequeno orifício que havíamos cortados e dois de nós entrou no hangar.

Dentro da granja tudo era muito ruim, muito sujo e fedia a urina e as fezes dos animais eram asfixiantes. Muitas das chinchilas tinham uma coleira que as mantinha em um constante estresse. Uma vez que os colares foram retirados, muitas delas tinham lesões no pescoço.

Devido a demora no corte da janela, tínhamos que atuar o mais rápido possível. Abrir as jaulas, encher as bolsas com os animais, subir a escada e passar de bolsa pela janela para aqueles que estavam no teto para tirar os bichos. E a continuação, fazê-lo tudo outra vez, sem parar nem um segundo. Escolhemos só as fêmeas, para deter a reprodução e arruinar a linha genealógica que Pegararo havia criado durante muitos anos.

Em meia hora liberamos 53 chinchilas, a carregamos em nosso veículo e as levamos a uma nova vida onde já não estarão obrigadas a criar ou não serão pele de uma inútil e sangrenta moda. Antes de sair, também deixamos escrito FLA na parede exterior da granja.

Dedicamos este comunicado a todos que decidiram atuar pessoalmente, sem delegar a espera de um tempo que nunca chegará. Porque estamos lutando por uma alteração radical deste sistema, o desmantelamento do antropocentrismo e o colapso da civilização. As opções da vida, protestos e as ações podem ser caminhos para chegar ao mundo livre que temos em nossos corações, em contraste com o mundo que nos encontramos, no descarregar do grito de dor, das jaulas, da exploração e da opressão. Não aceitamos a idéia especistas que os animais são objetos de nosso consumo (peles, comida, entretenimento, investigação) e que estamos dispostos a arriscar nossa liberdade para destruir a exploração e o encarceramento e para resgatar aqueles que consideramos indivíduos.

Sem negócios, pela liberação animal!

Frente de Libertação Animal (FLA)

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agência de notícias anarquistas-ana

 

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Vanguarda Abolicionista realiza protesto contra a indústria de peles da China

Fotos: Marcio de Almeida Bueno

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Ativistas passaram o dia na Redenção conversando com os freqüentadores do parque sobre a exploração de animais para uso da pele

por Marcio de Almeida Bueno, jornalista

Neste domingo, 20 de fevereiro, das 9h às 18h a Vanguarda Abolicionista e uma dezena de seus apoiadores estiveram realizando o tradicional protesto contra a cruel indústria de peles da China - a data é 13 de fevereiro, mas foi transferida em razão da chuva. Um stand com diversos banners foi montado no Brique da Redenção, ponto de maior concentração popular aos domingos, em Porto Alegre. Milhares de panfletos foram distribuídos ao público passante, esclarecendo que o Brasil exporta toda sua produção de peles de chinchila para a China, mesmo que no país não haja costume de usar casacos de pele.

Próximo ao meio-dia, diversos protetores se concentraram junto à barraca da VAL, para angariar adesões a um abaixo-assinado que pede justiça para o caso do pitbull queimado vivo em uma vila da Capital. O documento pode ser assinado em http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N6926. Populares interessados pela questão animal receberam impressos da Vanguarda Abolicionista e puderam manifestar sua posição através do abaixo-assinado proposto.

O dia teve céu nublado, temporal com chuva, calor e Sol forte, mas os ativistas seguiram no local, atendendo ao público que, chocado com as imagens reais da indústria peleteira, acorriam em busca de informações. Alguns também procuravam informações sobre o veganismo, e o clima de diálogo pedagógico foi a tônica do evento. Um jovem da Alemanha, integrante da Sea Shepherd, recebeu impressos do grupo alemão Vida Universal, e a candidata ao Senado nas últimas eleições, Vera Guasso, foi pessoalmente manifestar seu apoio aos ativistas.

O incidente do domingo ficou por conta de uma casal que circulava pelas proximidades com um poodle e uma plaquinha de 'vendo'. Abordados por protetores, deram justificativas mas saíram de forma abrupta - a poucos metros dali, uma placa da Prefeitura alerta que o comércio de animais é proibido.

Foto: Zelia Cardoso

Galeria de imagens

Fotos: Marcio de Almeida Bueno

www.vanguardaabolicionista.com.br

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Passeio da Vaquinha

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"Seja Vegetariano". Foi com esse pedido que no dia 12/02 o Onca realizou em Curitiba o 'Passeio da Vaquinha' de 2011. O ato, iniciado às 10h, durou duas horas e os integrantes do grupo distribuíram cerca de 400 panfletos aos cidadãos que demonstravam interesse ou se aproximavam.

Para chamar a atenção das pessoas na ação, a Vaquinha -um ator fantasiado- passeia junto ao grupo pelas áreas mais movimentadas da cidade exibindo um cartaz dizendo: "Seja vegetariano" enquanto os ativistas distribuem os panfletos. O objetivo é que a ação seja bem humorada e descontraída, convidando as pessoas a se informarem sobre o tema e se conscientizarem sobre o impacto da exploração animal.
Vegetarianos que não estavam presentes no ato mas caminhavam nas ruas também se aproximaram do grupo para parabenizar a iniciativa do passeio, como o caso do funcionário público Mauro. "Eu me tornei vegetariano após assistir o documentário ‘A Carne é Fraca’. A maioria das pessoas não tem conhecimento do sofrimento pelo qual passam os animais e por isso acho o trabalho de vocês muito importante", conta.

Além disso, o grupo conheceu dois turistas ingleses, também vegetarianos. Para um dos ativistas do Onca, Emerson, o passeio é importante pela falta de acesso das pessoas à informação sobre exploração animal. "O que mais me chamou atenção durante a ação foi a falta de acesso diário das pessoas à informações sobre o assunto", conta.
Os impressos distribuídos são produzidos pelo próprio grupo. Eles trazem informações relevantes sobre a alimentação vegetariana e os impactos negativos da indústria da carne para os animais, ao meio ambiente, à saúde humana como também ao planeta.

{gallery}vaquinha{/gallery}

Veja as fotos do 'Passeio da Vaquinha':
https://picasaweb.google.com/


Texto original:
http://oncabrazil.blogspot.com/



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Japão cancela temporariamente a caça às baleias na Antártida

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TÓQUIO - Um funcionário do governo diz que o Japão suspendeu temporariamente a caça anual às baleias na Antártica, depois de perturbações repetidas por um grupo de conservacionista.


A Sea Shepherd Conservation Society tem perseguido a frota baleeira japonesa por semanas nos mares frios da Antártica, tentando bloquear a caça anual às baleias do Japão, que planejava levar até 945 baleias.


O funcionário da agência de indústrias da pesca Tatsuya Nakaoku diz que o Japão parou a caça desde o dia 10 de fevereiro depois de perturbações persistentes pelos protestantes anti- caça às baleias "para assegurar a segurança."


Ele disse que a frota planeja prosseguir caçando quando as condições forem consideradas seguras.


A caça anual às baleias com objetivos científicos são permitidas pela Comissão Baleeira Internacional como uma exceção à proibição de 1986, mas os oponentes dizem que eles são um abrigo da caça comercial às baleias.


Traduzido pelo Instituto Sea Shepherd Brasil


www.seashepherd.org.br

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