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Veganismo e libertação animal

girafa livre

A carne é fraca - Matéria da Revista Planeta

veganoVeganismo e vegetarianismo ganham adeptos com uma filosofia que descarta o consumo de carne, sensível ao sofrimento dos animais e à ecologia. A questão ética que levantam implica impasses não resolvidos. Mas não há dúvida de que o impacto ambiental da pecuária no planeta é cada vez maior.

Milhares de pessoas vêm abandonando o hábito de comer carne em busca de um estilo de vida alternativo inspirado pela rejeição ética ao consumo de alimentos de origem animal. Várias celebridades já abraçaram essa bandeira, como o ex-beatle Paul McCartney e o presidente norteamericano Barack Obama. Mas, longe de ser um modismo, o vegetarianismo é um movimento com 2 mil anos de história e 200 anos de militância: nos Estados Unidos, um em cada cinco universitários já aboliu a carne. No Brasil, a novidade é o avanço da sua vertente mais radical, o veganismo. Enquanto a dieta vegetariana recusa todo tipo de carne, mas consome queijo, leite, ovos, mel ou iogurte, o veganismo, surgido em 1944, na Inglaterra, a partir de uma dissidência do vegetarianismo, não admite nada derivado de animal, seja comida, seja roupas, seja cosméticos ou joias.

No fim do ano passado, uma pesquisa da Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo contabilizou 4% de vegetarianos entre jovens de São Paulo e Rio, das classes A, B e C. Nas grandes cidades aumenta o número de restaurantes, sites, publicações e a oferta de produtos próprios para o consumo vegetariano. As duas maiores indústrias de carne do país, a Sadia e a Perdigão (atualmente unificadas na Brasil Foods), já criaram linhas de alimentos vegetarianos à base de proteína de soja. No ano passado, um grupo de estudiosos fundou a Sociedade Vegana para estabelecer um marco de referência teórica e fornecer informação ao movimento. No Orkut, um site da comunidade vegana reúne 19 mil adeptos.

 

Veganismo e vegetarianismo ganham adeptos om uma filosofia que descarta o consumo de carne, sensível ao sofrimento dos animais e à ecologia. A questão ética que levantam implica impasses não resolvidos. Mas não há dúvida de que o impacto ambiental da pecuária no planeta é cada vez maior.

 

Ao largo dessa efervescência, o consumo de carne cresce aceleradamente no Brasil devido à melhoria na distribuição de renda e à democratização do consumo. Segundo o Ministério da Agricultura, o consumo per capita de bovinos atingiu 37,5 quilos em 2010, 5% a mais do que em 2009 – apesar de uma alta de 38% no preço. Com a melhoria das dietas, a tendência é aumentar o consumo de proteínas. O vegetarianismo, portanto, é um nicho, e o veganismo o nicho do nicho.

Muitos dos que estão aderindo à dieta ética atualmente rejeitam a carne por motivos ambientais. A pecuária é o maior emissor de metano, um dos gases mais poluidores do efeito estufa que esquenta a temperatura do planeta, 23 vezes mais duradouro na atmosfera do que o dióxido de carbono. O impacto da criação e do abate de animais sobre o ambiente e a saúde pública também preocupa órgãos como a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).

Opção existencial
“O que eu mais gosto no veganismo é saber que passei mais um dia sem ter de matar alguém para continuar vivo”, orgulha-se o tatuador paulista Fernando Franco Enei Franceschi, 36 anos, mais conhecido por Teté. Vegetariano desde 1993, Teté não tolera os métodos industriais de criação intensiva e de abate dos animais, que considera cruéis. “Acho intolerável os bichos sofrerem e ser sacrificados para nos alimentar”, diz. Em 1997, ele aderiu ao veganismo, adotando a decisão de não mais compactuar com a exploração dos animais.

Teté não compra produtos feitos com couro, lã ou materiais provenientes de bichos. De casacos a tênis, sua opção sempre recai em modelos manufaturados com lona, algodão, materiais sintéticos e jeans. Quanto aos xampus, sabonetes, cremes de barbear e demais itens de perfumaria e higiene, só usa os que respeitam a filosofia vegana, de não incluir substâncias animais na composição. “Faço duas tatuagens por dia. Esse é meu ganhapão. Mas mesmo a tinta que uso para tatuar não contém nenhum derivado animal”, afirma.

Se um prato de sushi contivesse todos os animais que foram mortos para aquela porção, o prato precisaria ter 1,5metro de diâmetro

20% da Floresta Amazônica brasileira já foi destruída sobretudo pela expansão da pecuária

1.200 redes com 48 km de comprimento cada, são usadas por uma frota para pescar somente uma espécie de peixe

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Fonte: http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/467/artigo227812-1.htm

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Pró-Animal e Vanguarda Abolicionista encaram 94 mil pessoas na Expointer

Fotos: Marcio de Almeida Bueno

Grupos se posicionaram junto à entrada principal da Expointer

Uma prova de resistência física. Sob calor de 30 graus, Sol forte e sensação térmica ampliada pelo asfalto, as ONGs Projeto Pró-Animal, de São Leopoldo, e Vanguarda Abolicionista, de Porto Alegre, estiveram realizando mais um protesto em frente à Expointer, em Esteio. Das 9h até o final da tarde de domingo, 4 de setembro, ativistas estiveram levando a mensagem da libertação animal a um público de 94 mil pessoas, segundo números oficiais.



Ativista panfleteia junto ao brete humano instalado pela organização da feira

A multidão era tamanha que, por mais de uma vez, a Polícia Rodoviária Federal gentilmente solicitou que os manifestantes trocassem o ponto de base da ação, para facilitar o fluxo de pessoas. A fila para entrada na 34ª Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários - uma das maiores do mundo, ia quase até a estação do metrô.


Detalhe para a faca na cintura do ruralista trajado a rigor

A Pró-Animal levou um banner sobre abate feito exclusivamente para o evento, reproduzido em milhares de panfletos, enquanto a Vanguarda compareceu com suas faixas e banners coloridos de praxe, além de milhares de panfletos focados na chinchila - o RS é um grande exportador de pele desse animal para a China. Diversos criadores de chinchila estavam expondo na Expointer, e muitas pessoas se sensibilizaram ao ver um animal 'tão fofo' engaiolado à espera da esfola.


A VAL focou na indústria de peles, na qual o RS é líder nacional

Alguns pecuaristas passavam e olhavam com desconfiança ou indignação para os cartazes dos ativistas - especialmente um com com os dizeres 'Sou gaúcho mas sou contra a exploração animal'. Na abordagem, a proposta dos animalistas foi de que então cedessem espaço em suas fazendas para aposentadoria de cavalos retirados da carroça pela ONG Chicote Nunca Mais, parceira dos manifestantes. Todos acolheram bem a idéia de dar uma oportunidade de descanso vitalício a eqüinos cegos, aleijados ou idosos, e prometeram entrar em contato posterior.

Fotos: Fernando Schell Pereira

A despeito do antagonismo de idéias, gaúcho tradicionalista interessou-se em adotar um cavalo e um cachorro para deixar em sua fazenda

Um adolescente aproximou-se dos ativistas para contar que era vegetariano, assim como o pai, criador de ovelhas que deixou de comer carne. "Ele não mata mais, e nem vende as ovelhas, para outros não matarem", contou o jovem, que pegou diversos impressos para mostrar à família. Ao final da tarde, exaustos e com todos os panfletos distribuídos, ambos os grupos encerram a ação, considerada plena de validade e êxito.


Sobre o asfalto ardente, carroças também estiveram circulando pela Expointer

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Fonte: vanguardaabolicionista.com.br/

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Anvisa aprova parceria com INCQS para excluir animais de pesquisas

macacotestesemanimaisOs diretores da Anvisa aprovaram  a proposta de instituir uma cooperação com o Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (Bracvam),  ligado ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS-Fiocruz). A decisão foi tomada na tarde desta terça-feira (9/8), durante a reunião da Diretoria Colegiada.

O Bracvam é o primeiro centro da América do Sul a desenvolver métodos alternativos de validação de pesquisa que não utilizam animais na fase de testes. Muitos países já proíbem a produção e a importação de produtos desenvolvidos com testes em cobaias.

A União Europeia, desde 2004, rejeita a prática de utilizar cobaias em linhas de desenvolvimento de artigos direcionados ao mercado da beleza. Preocupados com essa tendência, algumas indústrias no Brasil têm investimentos para abolir teste com animais na produção de cosméticos.

Ao lado da questão ética do sofrimento das cobaias, as pesquisas que utilizam animais são vistas como menos refinadas do ponto de vista técnico científico, como explicou a diretora de Ensino do INCQS, Isabella Delgado, durante sua exposição sobre o Bracvam na Anvisa.

“Buscamos mais avanço técnico, resultados mais confiáveis, menos susceptíveis a erros, de menor custo e de mais fácil difusão em outros países”, disse Isabella Delgado. “Encontramos 14 pesquisas de métodos alternativos no país e nossa ideia é reunirmos essa expertise, pesquisarmos juntos”.

Segundo Eduardo Leal, diretor do INCQS, universidades públicas brasileiras e centros de produção de vacinas, como o Instituto Butantan e o Adolph Lutz, têm estudos para validação de métodos alternativos. “Com a Anvisa, vamos aproximar essa metodologia da regulação de produtos”.

A diretoria da Anvisa se comprometeu a levar ao INCQS  a proposta de formação de um comitê gestor na Agência para este projeto de  cooperação ser implementado com o Bracvam no próximo mês de setembro.

A agenda está marcada para  a manhã do  próximo dia 13 de setembro, na sede do INCQS,  quando a reunião pública da Diretoria Colegiada da Anvisa será realizada na sede do Instituto, no Rio de Janeiro.

A transferência da Dicol pública para o INCQS é uma homenagem prestada pela Agência aos 30 anos de existência do Instituto, comemorados com uma semana de atividades, entre os dias 12 e 16 de setembro.

 

Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/

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GPI Triathlon Winter Edition 2011 - Relato

Neste último domingo aconteceu uma das provas de triathlon mais interessantes do calendário nacional, o Grand Prix Internacional de Triathlon Edição de Inverno, mais conhecido como GPI Winter Edition.

Tenho que confessar que minha expectativa para esta prova girava em torno da primeira colocação entre os amadores, eu realmente acreditava que poderia vencer, pois vinha apresentando um bom desempenho nos treinos, tanto na corrida como no ciclismo. O formato desta prova, com vácuo proibido e uma desafiadora subida no percurso do ciclismo, favorecia atletas com o meu perfil, que possuem um ciclismo bem forte.

Acabei fazendo uma natação dentro do esperado, saindo da água na 27ª colocação, porém, já nesta primeira etapa, senti as pernas muito pesadas, travadas mesmo, principalmente nos quadríceps. Tenho praticamente certeza de que este desconforto foi fruto de falta de aquecimento, me enrolei um pouco antes da largada e acabei ficando sem tempo para aquecer.




No ciclismo o desconforto persistiu e continuei não conseguindo forçar tanto quanto eu gostaria. Mesmo assim, passei a primeira volta do ciclismo (10km) já na 15ª colocação e continuei forçando o que dava, mas longe do rendimento esperado. Fechei a etapa de ciclismo na 4ª colocação e saí para correr em 3º, posição que sustentei por pouquíssimo tempo, sendo logo ultrapassado pelo atleta que viria a ser o campeão da prova.



Na corrida foi a mesma história não consegui desenvolver meu ritmo habitual, no entanto, terminei a prova na excelente 4ª colocação geral amador, em 1º na categoria 30-34 anos e com o 2º melhor pedal do dia. Excelente, porque mesmo não me sentindo bem consegui concluir a prova entre os primeiros. Conquistar uma boa colocação quando as coisas não vão bem significa no mínimo, estar bem preparado.


2011 está sendo disparado o meu melhor ano de triathlon! Agora, que venha a K42 Adventure Marathon!



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Em SP, projeto de lei tipifica o aluguel de cães para guarda como crueldade

capezO projeto de lei 845/10, de autoria do deputado estadual Fernando Capez (PSDB), tipifica como crueldade “sujeitar animais, em especial cães, à prestação comercial de serviço de guarda, segurança ou vigilância patrimonial privada”. O PL, que dispõe sobre “penalidades a serem aplicadas à prática de maus-tratos aos animais”, já foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembléia Legislativa, e Capez garantiu ao OLA que está empenhado para aprová-lo até o final desse ano.

Nessa Comissão, o PL recebeu um substitutivo que modificou o art. 4º, e foi considerado preocupante pela União Internacional Protetora dos Animais (UIPA), afiliada à WSPA. Originalmente, esse artigo estabelece um rol de legitimados a fazer a comunicação de práticas de maus-tratos, incluindo “o ofendido”, termo que foi modificado para “proprietário do animal”, no substitutivo.

Vanice Orlandi, advogada e presidente da UIPA, ficou apreensiva com a alteração e, em audiência com o deputado, sugeriu modificações na redação. Orlandi esclareceu para Capez que na quase totalidade dos casos de maus-tratos, o responsável é justamente o proprietário do animal.

Qualquer pessoa deve denunciar

"Já considero preocupante a criação de um rol de legitimados a denunciar maus-tratos, isso já no texto original do projeto. Essa restrição imposta não é adequada, porque o desejável é que qualquer cidadão denuncie ao presenciar um animal sendo maltratado”, explica Orlandi.

O receio da presidente da UIPA é que a criação de um rol de legitimados constitua um obstáculo para que autoridades deem início à apuração de denúncias de maus-tratos, sob a alegação de que esse ou aquele denunciante não figura dentre o rol. Capez acolheu a proposta da UIPA e comprometeu-se a proceder a adequação.

O PL 845/10 estipula multas de 1.000 UFESPs (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo) para quem praticar os atos de crueldade previstos, valor que sobe para 3.000 UFESPs em caso de reincidência. O valor da UFESP para o ano de 2011 está fixado em R$ 17,45, o que resulta em multa de R$ 17.540,00, e, na reincidência, R$ 52.530,00.

Outro projeto estipula multas

Tramita na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo outro projeto de lei tratando de multas para punir quem pratica atos de crueldade envolvendo animais. Trata-se do PL 470/11, de autoria do deputado estadual Feliciano Filho (PV). A proposta foi apensada ao PL 845/10.

Conforme o projeto de Feliciano, quem soltar ou abandonar um animal em via pública estará sujeito a multa de 100 UFESPs (R$ 1.745,00). Essa multa terá o valor dobrado se envolver animal doente, idoso, debilitado ou se o abandonado for vítima de atropelamento. Em se tratando de animal considerado de grande porte, independente da situação, a multa será de 200 UFESPs (R$ 3.490,00).

A proposta trata ainda da comercialização, determinando multa de 200 UFESPs para quem comercializar cães e gatos em ruas e logradouros públicos. Quem vender cães e gatos sem castrar ou distribuir animais vivos a título de brinde ou sorteio também ficará sujeito a multa no mesmo valor (R$ 3.940,00).

A presidente da UIPA, Vanice Orlandi, observa que o PL 470/11 deveria ser aprimorado, pois veda a comercialização nas ruas somente de cães e gatos, sem prever a possibilidade da venda de outras espécies. Orlandi está encaminhando a sugestão oficialmente ao parlamentar.

Fonte:www.olaonline.org.br

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