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Veganismo e libertação animal

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Ajuda Vegana para o Haiti

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Por quase dois meses, voluntários de salvamento vindos de todo o planeta tem tido a tarefa árdua de ajudar na devastação do terremoto ocorrido no Haiti.

A Coalisão para Salvamento Animal para o Haiti, com suporte da PETA, continua a atender as necessidades de animais perdidos no Haiti, enquanto a organização de Maryland Food for Life (Comida pela Vida) - a maior organização vegana para ajuda e salvamentos - está distribuindo mais de 1.5 milhões de refeições veganas por dia para pessoas com fome em Porto Príncipe. Graças ao trabalho duro de ambas organizações, o mundo pode ver que é possível ajudar pessoas sem precisar maltratar animais.

Tradução: Guia Vegano

Fonte: http://ow.ly/1ePFo

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Lançamento oficial da Sociedade Vegana será realizado no dia 14 de março, em SP

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A filosofia dos Direitos Animais e o modo de vida vegano vêm se tornando cada vez mais conhecidos, e sendo cada vez mais debatidos, em nossa sociedade. Desse modo, há uma constante necessidade de que a divulgação dessas ideias seja realizada tomando como base a ética e o conhecimento científico, sem as influências de correntes de pensamento e práticas que não promovem o verdadeiro respeito pelos animais.

É nesse contexto que surge a Sociedade Vegana, comprometida com a promoção dos Direitos Animais e do veganismo, e a abolição de todas as formas de exploração animal, por meio da educação e do conhecimento, a partir dos princípios da ética, paz e não violência.

No dia 14 de março de 2010, a partir das 16h45, no restaurante Vegethus Consolação, na cidade de São Paulo, será lançada oficialmente a Sociedade Vegana, com a palestra da filósofa e ativista Sônia T. Felipe, “Filosofia dos direitos animais: a ética vegana e suas implicações”, seguida de confraternização.

Lançamento oficial da Sociedade Vegana:

Data: 14 de março de 2010

Local: Vegethus Consolação, Rua Haddock Lobo, 187, Cerqueira César – São Paulo – SP

Hora: 16h45

Palestra seguida de confraternização: “Filosofia dos direitos animais: a ética vegana e suas implicações”, com Sônia T. Felipe.

Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=50258

 

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Algumas ações diretas mundo afora pela Libertação Animal em janeiro de 2010

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Dia 1. Itália: Ataque incendiário ao restaurante Roadhouse Grill (pertencente ao grupo Cremonini), em Reggio Emilia. Foram 8 litros de gasolina e 5 bombas de gás na instalação elétrica e na cozinha. Ação dedicada a Nicu, Robbi, Andrea e a Brigada Garibaldi Antifascista, e reivindicada pela ELF (Frente de Libertação da Terra).

Dia 1. Reino Unido: 100 galinhas liberadas de um sistema de baterias de gaiolas na passagem do ano.

Dia 1. Croácia: No centro de Zagreb, vitrines de três lojas de casaco de pele foram pichadas com a palavra “Assassinos”. É a primeira vez que lojas de casaco de peles são pichadas na Croácia.

Dia 2. França: Em Paris paralelepípedos foram lançados contra a vitrine de uma peleteria, os muros foram pichados e as fechaduras travadas.

Dia 5. Alemanha: Incendiado o carro do vice-presidente da Fortress (empresa que financia o laboratório de experimentação animal HLS, um dos maiores do mundo), em Kettwig.

Dia 5. Itália: Em Cermenate três cabras são libertadas. “Foi uma agonia separar os três filhos de suas mães, mas teria sido pior deixá-los chegar a um final horrível”.

Dia 6. Itália: Um centro de caça de codornas foi atacado em Vedocchio (Milão). O mesmo centro foi atacado no verão. As janelas foram quebradas e duas garrafas cheias de tinta vermelha foram jogadas no interior do local.

Dia 10. Itália: Quebram os vidros, furam os pneus e picham um caminhão de carne e um furgão utilizado para transportar leite e queijo em Roma.

Dia 13. Suécia: Em Lund, loja de casaco de peles (Scandinavian Sportsman) teve seus vidros quebrados e seu muro pichado.

Dia 14. Chile: As janelas do restaurante “Parrilladas Argentinas” são quebradas, a fachada é pichada e manchada com bombas de tinta vermelha. No caminho uma imobiliária teve também suas janelas quebradas. “Com estes atos saudamos os companheiros Abraham López e Fermín Gómez, enjaulados pelo Estado mexicano, e a Matías Castro, enjaulado pelo Estado chileno. Força companheiros, daqui nos irmanamos com suas idéias e prática, multiplicando as ações. FLA/FLT (Frente de Libertação Animal/Frente de Libertação da Terra)”.

Dia 16. México: Abraham López Martínez, de 16 anos, entra como preso preventivo em um centro de menores a espera de um juízo. Ele é acusado de danos e associação criminal, relacionados com o incêndio de nove carros e um ataque com bomba a uma concessionária da Harley Davidson, reivindicados pela FLT (Frente de Libertação da Terra). Você pode mandar uma mensagem para o Abraham através da Cruz Negra Anarquista do México: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Dia 17. Itália: Liberado um cachorro de um criadouro, em Lodi.

Dia 17. México: Coca-Cola atacada pela FLA/FLT (Frente de Libertação Animal/Frente de Libertação da Terra). “Desta vez colocamos duas cargas de dinamites nas janelas dianteiras das oficinas de troca e compra-e-venda da engarrafadora Femsa, propriedade da asquerosa multinacional Coca-Cola, as quais ficaram completamente destruídas pela explosão. O atentado foi feito no município de Ecatepec no Estado do México”. (...) “Esta ação foi dedicada, com todas nossas ânsias de liberdade, aos presos Víctor, Emmanuel, Abraham, Fermín e Socorro de Tijuana. Que a solidariedade direta se multiplique em cada ação clandestina, por sua liberação incondicional. FLA/FLT”.

Dia 18. Uruguai: 8 pombas liberadas de um mini-zoológico localizado no balneário turístico.

Dia 18. Reino Unido: Lewis Pogson é sentenciado a três anos de prisão por ser declarado culpado da libertação de 129 coelhos da granja Highgate, em janeiro de 2008. Você pode escrever para ele no seguinte endereço:

Lewis Pogson #A6454AK

HMP Lincoln

106 Greetwell Road

Lincoln LN2 4BD

Reino Unido

Dia 18. Irlanda: Um KFC é atacado. Dois tijolos foram lançados contra as janelas e as portas foram quebradas aos chutes.

Dia 20. Itália: Bombas de fumaça numa loja da Max Mara, em Nápoles. Estilhaçam os vidros e lançam bombas de fumaça que estragam o material da loja. Deixam uma nota explicando os motivos da ação. Na mesma noite atacam outra loja da mesma forma e incendeiam dois caixas automáticos.

Dia 22. Uruguai: liberam 22 papagaios comuns de um criador de aves. Não restou nem um nas jaulas.

Dia indeterminado. Espanha: Em plena época de Natal, o diário El País recebia uma chamada anônima. Nela se informava sobre a contaminação (com água sanitária e pequenos pedaços de vidro) e a disposição de várias garrafas do produto “Head and Shoulders” da companhia Protect e Gambler em vários supermercados e grandes armazéns da comunidade de Madri. Na chamada, se insistiu que sabotagens como esta continuariam sendo realizadas enquanto a companhia não abandonasse as experiências em animais.

Dia indeterminado. Estados Unidos: Atacam com bombas de ácido os vidros de um McDonalds, em Utah.

Dia indeterminado. Itália: Vidros do carro de um caçador foram quebrados enquanto este estava caçando, em Tivoli.

Dia indeterminado. Estados Unidos: Travada as fechaduras de uma firma de carruagens de cavalos, em Salt Lake City.

Dia indeterminado. México: Destroçam os vidros de uma loja de “venda de filhotes”, em Guadalajara.

Fonte: Bite Back

Tradução > Marcelo Yokoi

Agência de notícias anarquistas-ana
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O aquário do São Francisco em BH

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Prezados

Uma breve reflexão interna ao Projeto Manuelzão,quando se aproxima 5 de março e a inauguração do aquário do São Francisco em BH.

Certa vez, em palestra, disse que os zoológicos são uma instituição perversa, que encarcera animais, e disso se orgulha. Acontece em todo o mundo. Apresenta-se como escola para educação ambiental de crianças, e centro de pesquisa. Centro de pesquisa em animais, realmente é, mas excluindo o ser humano, o mais bem sucedido animal, que foi poupado de viver enjaulado e à mostra. Se predomisasse o interesse científico por quer discriminar o ser humano não reservando moradia para um casal pelo menos?

Por que aquário, prisão de peixes? Parece que estão substituindo os rios, que esgotados, já quase estão sem peixes e os restantes correm o risco de se extinguirem. Tenho outra idéia. Lutar com muita energia para salvar todos os rios do planeta Terra, e levar as crianças para conhecerem os peixes como realmente devem ser conhecidos: na Natureza, em liberdade. Isto vale para todos animais, nas florestas também. Preservando rios e matas não é necessário aprisionar animais. Nosso sistema social e sua mentalidade dominante exterminam os habitats naturais e criam zoológicos e aquários. Não deixa de ser um amor hipócrita. Imaginei um modo de observarmos os peixes nos rios preservados: construir em vidro um mirante em forma de submarino que ficasse dentro do rio onde as pessoas pudessem observar os peixes vivendo em liberdade, sem que percebessem. Imaginem que aula de qualidade. Temos tecnologias para isso e o mesmo poderia acontecer nas florestas. As crianças viajariam, o ensino seria de outro nível de qualidade. Que tal um projeto desse para o baixo rio das Velhas?

No caso do aquário da prefeitura de BH, construido com a melhor das intenções no respectivo nível de consciência! ele foi construido com verbas do mesmo governo e ministérios que aprovaram a transposição do rio São Francisco. Transposição que significará, se for concretizada, pá de cal na vida do São Francisco enquanto rio natural, acabando com sua vazão ecológica e criando inúmeras barragens nos afluentes mineiros dessa bacia, aa grandes inimigas dos rios e dos peixes. Este aquário é fruto de uma certa má consciência, de uma tentativa de compensação e de marketing. O prefeito de BH, embora o considere amigável e respeitável, com passagens históricas comuns, é apoiador convicto de Ciro Gomes no projeto de transposição. Estará inaugurando uma obra que é mais um requiém antecipado do destino da bacia do São Francisco. E tudo será apresentado pela mídia como mais uma conquista da sociedade, como mais um progresso!

Esta voz isolada não tem como se contrapor ao noticiário dessa engrenagem do sistema, que apresentará à sociedade esta festa, na verdade prenúncio de velório. Por isso não suporto o cheiro das flores em velórios. Prefiro o perfume das flores para agradar meus encontros e regalar minha amada. Não para esconder o mau cheiro dos defuntos. As flores são usadas também à beira dos córregos canalizados para esconder o mau cheiro dos esgotos. Assim é a propaganda enganosa. Sei que entre nós muitos apoiam o aquário e tenho por eles o maior respeito, pois estão associados à recuperação do Velhas e do São Francisco. Mas neste ítem pensamos diferentes. Sou a favor do fechamento dos zoológicos e pela defesa das nossas matas com seus animais em todo o mundo. O mesmo quanto aos rios e aos peixes.

Apolo Heringer Lisboa
Professor da UFMG e fundador do Projeto Manuelzão

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Cavalgada do Mar: rejeição segue a galope

por Marcio de Almeida Bueno

Foto: Fabiano do Amaral/CP
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Na tarde da última sexta-feira, dia 26 de fevereiro, a Vanguarda Abolicionista tomou parte no protesto contra a Cavalgada do Mar, junto a demais ativistas, protetores e simpatizantes da causa animal. A manifestação, divulgada nos dias anteriores pelos maiores jornais, sites e rádios do Estado, reuniu no Centro de Porto Alegre quase meia centena de participantes, com cartazes e panfletagem. A motivação foi a morte de cavalos na Cavalgada do Mar, evento que acontecia naquela semana no Litoral do RS, com três mil cavalos percorrendo 240 quilômetros pela beira da praia, sob o Sol de fevereiro.

Foto: Fabiano do Amaral/CP
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Na Praça da Matriz, situada em frente ao Palácio Piratini, sede do Goverto do Estado, e Assembléia Legilsativa, os manifestantes leram ao megafone a ‘Carta Aberta Aos Gaúchos de Bom Senso' - assinada por cerca de 30 grupos defensores dos animais - e o artigo ‘Tempo de Matar Cavalos', do jornalista Juremir Machado da Silva, publicado um dia antes no centenário jornal Correio do Povo. Cópias impressas de ambos os textos foram distribuídas à população. Os maiores veículos da Imprensa gaúcha estiveram no local, fazendo cobertura ao vivo, fotografando, colhendo entrevistas e imagens para os telejornais daquela noite. Representantes de entidades entregaram a Carta Aberta ao Chefe da Casa Civil Adjunto do Governo do Estado do RS, Leonardo Hoff, já que a governadora Yeda Crusius estava ausente.

Fotos: Rafael Santini
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Na véspera, 25, um debate no programa de televisão ‘Conversas Cruzadas' da RBS colocou frente a frente dois representantes do tradicionalismo gaúcho e duas defensoras dos animais - a advogada Marcia Suarez e a jornalista Gelcira Teles. A discussão teve nítida vantagem para o lado das ‘animalistas', os emails de telespectadores criticavam as assim chamadas ‘tradições gaúchas', e a enquete eletrônica terminou com 61% dos votos pelo fim da Cavalgada do Mar.

Uma idosa que passou pela Praça da Matriz na hora do protesto, contou que chegou a participar da cavalgada no passado, mas depois de ver um cavalo sendo morto a pauladas, abandonou o evento, junto com o marido. No site RS Urgente, Edson Rodrigues relata o que viu em uma Cavalgada do Mar de dez anos atrás. "Dentre as maiores barbaridades que os tais tradicionalistas fizeram foi um churrasco na raiz de uma figueira centenária, dentro da Reserva do Taim. Uma das brincadeiras que presenciei foi a castração de um cachorro com uma faca de churrasco, vindo a morrer no dia seguinte. Em determinada fazenda que pararam, colocaram dois cavalos a brigar dentro de uma mini-cocheira por uma égua, uma das cenas mais violentas que ja vi, rinha de cavalo".

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‘O Laçador' também está contra a Cavalgada do Mar

O folclorista Paixão Côrtes, maior autoridade em tradicionalismo gaúcho, surpreendentemente se colocou contra a Cavalgada do Mar. O fato levou grande parte da Imprensa e da sociedade a encarar com mais seriedade o protesto dos defensores dos animais, já que até então a reclamação principal eram as 500 toneladas de esterco espalhadas entre os banhistas. Que, por lei, não podem levar animais de estimação para a areia, justamente por causa das fezes.

Foto: Globo Rural
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"Não vejo razão de ser nessas cavalgadas. É simplesmente uma caminhada a cavalo. Não há pesquisa nem serve para questionar os problemas do Rio Grande. É um passeio. É comer, beber e dar risada", decretou. Paixão Côrtes foi modelo para o ‘Laçador', estátua-símbolo do Rio Grande do Sul e cartão-postal da Capital gaúcha.

Fotos: Rafael Santini
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Outra personalidade de renome dentro do tradicionalismo, a cantora Maria Luiza Benitez divulgou em seu site pessoal o protesto contra a Cavalgada do Mar. "Bueno, os tempos mudaram, mas os cavalos... esses são dignos do respeito e carinho", comentou a musa nativista.

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Já o presidente da Fundação Cultural Cavalgada do Mar, Vilmar Romera, indignado com o protesto pelo fim do evento que promove, deixou claro no site ClicRBS seu pensamento preconceituoso. "É o fim da picada! Vamos agora largar as cavalgadas de mão e dançar no balé de Bolshoi!". Em entrevista ao jornal Zero Hora, reafirmou o discurso. "Que culpa eu tenho se tu matas o teu cavalo? Se morrerem 15 cavalos, não tenho nada com isso. Esse é um problema do dono do cavalo. É como mulher. Se tu não tratares bem, vais levar guampa". Detalhe - o lema da cavalgada deste ano era ‘Mulheres a Cavalo pelo Rio Grande'.

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Clique na imagem para ler a Carta Aberta em alta resolução

 

Fonte : http://www.anda.jor.br/?p=49671

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