Jovens engaioladas protestam contra a extração de peles na Paulista
Segundo organizadores, atos acontecem em 40 países nesta sexta.
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Postado em Veganismo e libertação animal.
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Hambúrguer,
gelatinas, chocolate ao leite e massas são apenas alguns dos pecados
gastronômicos aos quais a gente quase nunca resiste. Agora imagine
alguém que não consome nenhuma dessas delícias e só come verduras,
frutas e alimentos de soja. Os vegans, ou veganistas, vivem assim e não
tem nenhuma reclamação a fazer.
Diferente dos vegetarianos, os vegans não consomem nem vestem nada que
tenha origem animal. Alimentos feitos à base de ovos, leite e mel são
riscados do cardápio deles, assim como produtos testados em animais e
roupas de couro, peles e penas são banidos de seus guarda-roupas.
Desde que vídeos como Terráqueos e o brasileiro A Carne é Fraca,
que revelam todo o processo do abate de animais e peixes, foram
divulgados na internet, os defensores dos Direitos dos Animais vêm
ganhando cada vez mais simpatizantes. Entre os novos adeptos, existem
muitos adolescentes que resolveram abraçar a causa e fazer do veganismo
um estilo de vida.
O estudante de arquitetura Felipe Vignon, 19, aderiu ao vegetarianismo
em 2004 e no ano seguinte, se tornou vegan. Ele conta que nunca
entendeu como as pessoas conseguiam se importar tão pouco com os
animais e que, só não virou vegetariano antes porque detestava
verduras.
Como todo bom vegan, Felipe não consome nada que tenha origem animal,
mas garante que come pastéis, bolos, biscoitos e tortas deliciosos,
tudo feito de soja. "É muito saboroso é só saber fazer", conta.
Mas,
Aline parece não se importar muito com a opinião dos outros e continua
fazendo aquilo que acha certo. "Pra mim, ser vegan é ser puro de alma,
pois não possuo o sangue de outro animal no meu corpo", diz. A
estudante chega a sentir nojo dos alimentos de origem animal e acredita
que, ao não consumi-los, está ajudando a poupar vidas. "Depois que
aderi ao veganismo, me senti como se estivesse fazendo o bem, ou até
mesmo, tentando salvar o mundo", revela.
No entanto, nem todas as pessoas que não são vegans acham que esse
estilo de vida seja besteira. A estudante de jornalismo Nadini Lopes,
25, não é adepta ao veganismo, mas diz que procura não julgar ninguém,
nem nenhum ideal. "Não sou radical. Tenho plena consciência da
importância da proteína para nosso desenvolvimento", diz.
Nadini acredita que abrir mão de consumir certos alimentos considerados
especistas* é uma atitude válida. Ela mesma não consome especialidades
como patê de fígado de ganso e baby-beef. "Acho certo evitar o uso de
couro, pele, seda e camurça. Mas não acredito que mudar a alimentação
dessa maneira contribua para o meio-ambiente. Até porque não dispenso
uma boa picanha mal passada", confessa.
Quero ser vegan!
Na hora de aderir ao veganismo, a maioria não se preocupa muito com a
opinião de um nutricionista. Mas as dicas de um profissional são muito
importantes e podem esclarecer diversas dúvidas.
A nutricionista Patrícia Bernardes alerta que toda restrição alimentar
a longo prazo causa certas deficiências no organismo. "Ao excluir a
carne e outros alimentos da dieta, a pessoa pode ficar com carência de
proteínas, vitamina B12 e zinco, por exemplo", diz. Além disso, a
nutricionista diz que o consumo exagerado de vegetais pode causar
outras pequenas deficiências, como a flatulência.
Muitos dizem que uma dieta baseada apenas em frutas, verduras e soja é
uma porta aberta para a anemia. Segundo Patrícia, isso não é mito, nem
verdade. "Depende do organismo da pessoa e também da forma como ela
prepara os alimentos. Por exemplo, as folhas escuras, como o espinafre,
são riquíssimas em ferro. Se refogada, ela mantém as propriedades. Mas,
se for cozida, ela perde as vitaminas e aí, vai ser a mesma coisa que
comer papel", diz.
As substâncias que estiverem em falta no organismo podem ser repostas
através de suplementos vitamínicos e nutricionais, sempre receitados
por médicos e nutricionistas. No entanto, Patrícia alerta que para ter
todas as vitaminas e proteínas é preciso seguir uma dieta balanceada.
"É importante que não haja eliminação de alimentos, e sim,
substituição", diz.
Eles não consomem...
A lista do que os vegans não consomem é extensa. Ela inclui desde
alimentos até vestimentas e remédios. Confira algumas das restrições
dos adeptos ao veganismo:
• Qualquer tipo de carne
• Qualquer alimento que tenha ovo ou leite em sua composição
• Mel e todos os produtos oriundos de insetos
• Roupas de pele, lã, seda, camurça
• Acessórios feitos de pérolas, dentes, garras e plumas
• Travesseiros de pena
• Remédios alopáticos, que são testados em animais
• Vacinas e soros só devem ser usados em caso de vida ou morte
• Qualquer cosmético e produto testados em animais
*A discriminação especista pressupõe que os
direitos e interesses de outro individuo são menos importantes por ele
pertencer a outras espécies.
Leia mais …Vegetariano, não! Vegan!
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Aconteceu em 25 de outubro último, na cidade de Rio Grande-RS, mais um excelente evento da área da defesa animal!
Na Câmara Municipal da cidade, e promovido pela ong Amigo Bicho & Companhia (leia-se Vanilda Pintos, vet, grande lutadora) e GAE - Grupo pela Abolição do Especismo - local.
Foram 3 ótimas palestras, que se articularam perfeitamente, do filósofo e prof. Carlos Naconecy (POA), biólogo Thales Trez (Floripa) e acadêmico de Biologia da UFRGS Róber Bachinski (POA).
Além das considerações éticas e teóricas, foram apresentados (pelo Róber, fruto de um curso recém-feito em Santiago do Chile) diversas excelentes técnicas alternativas ao uso de animais no ensino.
Foi uma delegação de P.Alegre, do MGDA e do Grupo Ramatís, integrantes da Liga Justiça para Todos, e a gente adorou o seminário!
Anexas, para quem quiser contemplar o time responsável por esse ótimo evento, duas fotos. Na primeira, Naconecy, Thales, Vanilda e Róber. Na segunda, os mesmos, e ao centro a adv. Márcia Chaplin, do GAE e Amigo Bicho.
Parabéns, turma aí!
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De acordo com a polícia, uma professora da Faculdade de Biologia comunicou a ação do grupo ao 93 DP (Jaguaré), por volta das 10h30m de quinta. O prédio foi invadido por volta das 8h15m. O grupo, que protesta contra a utilização de animais em pesquisas, danificou o microscópio, o monitor do computador, um notebook e cortou os fios dos telefones. Eles espalharam os materiais de pesquisas pelo chão, o que danificou sua utilização. Nada foi levado do laboratório.
Segundo a polícia, o grupo também pichou a parede com a seguinte frase: "ALF ataca novamente. Nós voltaremos. Pensem em alternativas." ALF (Animal Liberation Front) é a sigla do grupo em inglês. O grupo costuma fazer ações para libertar animais que são usados em pesquisas. Em seu site, a ALF estimula ações individuais, como resgates e sabotagens. A polícia pediu que fosse feita perícia técnica no local. O caso foi registrado no 93 DP como danos qualificados.
Grupo é contra exploração de bichos
O Animal Liberation Front (ALF), ou Frente de Libertação Animal (FLA), é um grupo sem líderes que atua em cerca de 35 países. O grupo age em células que operam clandestina e independentemente umas das outras. No Reino Unido, eles utilizam uma frase que explica esse modelo de ativismo:
Por isto que a FLA não pode ser destruída, não pode ser infiltrada, não pode ser parada. Você, todos e cada um: vocês são a FLA.
Um dos objetivos da Frente de Libertação Animal é causar dano aos que lucram com a miséria e a exploração dos bichos. Como a estrutura do grupo não tem hierarquia, cada indivíduo ou célula controla sua própria atividade. As ações são anônimas e divulgadas pelo grupo em seu site. O último registro é de uma ação na Universidade de Los Angeles, nos Estados Unidos. A invasão na USP não está registrada na página.
Fabiano Nunes, Diário de S.Paulo
http://oglobo.globo.com/sp/
Leia mais …Ativistas invadem laboratório da USP
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