Um dos ativistas Austrícos de direitos animais é libertado
Através de uma apelação bem sucedida de seu advogado, o
ativista de direitos animais que foi injustamente preso, Chris Moser, é solto.
Chris Moser sofreu extrema ansiedade e depressão por ter
sido separado de sua esposa e filhos. O Juiz suspendeu a prisão por considerar
que "o risco de reinfração" não mais está presente.
Entretanto, o procurador público já entrou com uma apelação
contra a decisão do Juiz numa tentativa de separar novamente Chris de sua
família. Uma decisão é esperada para daqui a duas semanas. Enquanto isso, pelo
menos, Chris e sua família estão juntos!
Os outros 9 inocentes protetores dos animais continuam sob
custódia (presos).
"Está é a primeira indicação de que o castelo de cartas
construído sobre o pretexto de eles faziam parte de uma "organização
MS1480: detalhes de uma portaria desumana e intolerável
Não
é novidade nenhuma que a postura histórica do Estado brasileiro em
relação aos Direitos dos Animais é de ignorância, segregação e apoio à
exploração. Tivemos até uma demonstração dessa infâmia recentemente com
a aprovação da Lei Arouca na Câmara e a precedente virada total de
costas para os defensores libertários dos animais por parte de todos os
deputados – com a contraparte do apoio largo ao lado dos cientistas que
clamavam pela regulamentação da exploração científica de animais. Não
indo muito longe desse assunto, diversas portarias e resoluções, dos
mais diferentes órgãos emissores, disponíveis no arquivo virtual de
legislação da Anvisa, não só autorizam como freqüentemente normatizam,
e até obrigam, testes visivelmente cruéis em animais. Abordo aqui
particularmente o caso da portaria MS1480, de 31 de dezembro de 1990,
que, além de isentar absorventes higiênicos (abrangendo absorventes
femininos íntimos ou de leite materno e fraldas descartáveis) de
registro em órgão sanitário, descreve testes medonhos dados como
obrigatórios para os mesmos produtos. É algo que faz todo aquele que
Repressão do Estado contra ativismo social na Áustria
Em 21 de maio as 6 da manha, a tropa de elite da polícia Austríaca invadiu
23 lares e escritórios de ONGs de defesa e direitos animais. Arrombando tudo
para entrar, armados e com mascaras, renderam civis pacíficos que estavam
dormindo com revolveres apontando para suas cabeças. Dez das pessoas presas
ainda continuam sob custódia desde aquele dia.
Durante a invasão das casas a grande maioria das pessoas teve negado
seu direito de chamar um advogado. Os promotores desde então determinaram que
muitas das ações feitas pela polícia naquele dia foram de fato ilegais.
Apesar dos anos de vigia da polícia a estes indivíduos, nada foi encontrado
de concreto para acusá-los. Sob pressão para justificar os gastos de tempo e
dinheiro para esta investigação, determinou-se que 10 indivíduos fossem
acusados de fazerem parte de uma "organização criminosa". Uma recente
lei antiterrorismo na Áustria permite que tais abusos sejam possíveis.
As ONGs de proteção animal na Áustria têm conseguido nos últimos anos muitos
ganhos para a causa, incluindo o banimento de fazendas de pele, criação de
galinhas e coelhos em gaiolas e a proibição de animais de circos.
A ação tomada pelo governo só pode ser encarada como uma tentativa de
silenciar o movimento social de defesa dos animais que tem ganhado muita força
e credibilidade nos últimos anos.
Durante o 38 Congresso Vegetariano Mundial em Dresden na Alemanha,
todos os congressistas se juntaram aos ativistas Austríacos (que não foram
presos)e suas famílias para protestar na frente do consulado da Áustria. O Guia
Vegano estava presente e registrou o protesto, abaixo algumas fotos e vídeos.